Rádio

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Sancionada lei que regulamenta rádio poste.


Terceira maior mídia de informação e cultura do Brasil, segundo pesquisas do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), o serviço de rádio-poste, tão comum em bairros populares, teve sua regulamentação sancionada em Salvador nesta segunda-feira (1º) pelo prefeito ACM Neto. Autor do projeto, o vereador e radialista Leandro Guerrilha (PTB) fez questão de comemorar da tribuna da Câmara Municipal, quando agradeceu aos colegas pela aprovação do Projeto de Lei nº 151/16, por unanimidade.
“Comecei minha carreira em rádio comunitária e hoje quero parabenizar a todos os radiocomunicadores atuantes na cidade por esta conquista”, frisou, ressaltando que as rádios de linhas moduladas caracterizam-se pela prestação de serviços sociais, geralmente em parceria com associações de bairros. A regulamentação diz respeito às rádios em postes e operadas por linha modulada, ou seja, através de fios conectados a alto-falantes.
Vez e voz

A iniciativa de Leandro Guerrilha recebeu o apoio da Associação dos Profissionais em Comunicação e Rádios Comunitárias da Bahia (Apracom), cujo presidente, Paulo Afonso Soares Santos, o popular radialista Paulinho FP, ocupou a Tribuna Popular da Câmara Municipal no dia 4 de julho para defender a regulamentação pelo prefeito. “Esta é uma antiga reivindicação do setor e o vereador Guerrilha abraçou a causa. Ocupamos um espaço que não é atendido pelas rádios convencionais, em frequência modulada, dando vez e voz às comunidades e valorizando os profissionais dos bairros”, argumentou Paulinho FP.
Ele estimou em cerca de 180 o número de rádios comunitárias em Salvador, e classificou como inadmissível que o segmento ainda funcionasse na clandestinidade. Tanto Leandro Guerrilha quanto Paulinho FP destacaram o importante papel desempenhado pelo serviço de alto-falante para a comunicação nos bairros populares, por serem mais próximas das comunidades, valorizando e divulgando os artistas, ações sociais de igrejas e ONGs locais.
De acordo com o projeto sancionado na íntegra, a programação das rádios deve priorizar finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas, que possam beneficiar o desenvolvimento geral da comunidade local. Além disso, a promoção de atividades artísticas e jornalísticas que possibilitem a integração cada vez maior da comunidade; preservação dos valores éticos e sociais da pessoa humana e da família; coibir a discriminação de qualquer espécie e a qualquer título, seja racial, religiosa, de gênero, sexual, político-partidárias ou ideológicas.

Crédito: Reginaldo Ipê
Enviado por: Leandro Guerrilha 

Fonte: Blog Loucos por Rádio

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